terça-feira, 30 de setembro de 2008

O Princípio 90 x 10

Que princípio é este?
Os 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você.

O que isto quer dizer?

Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede. Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforofique no vermelho. Mas, você é quem determinará os outros 90%.

Como?

Com sua reação. Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto. O que acontecerá em seguida será determinado por sua reação. Então, você se irrita. Repreende severamente sua filha e ela começa a chorar. Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa. Tem prosseguimento uma batalha verbal. Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa. Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acabaperdendo o ônibus para a escola. Sua esposa vai pro trabalho, também contrariada. Você tem de levar sua filha, de carro, pra escola. Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado. Depois de 15 min. de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito euma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra, sem sedespedir de você. Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu de sua maleta. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso pro dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechada, em silêncio e frias com você.

Por quê?

Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã.

Pense: por quê seu dia foi péssimo?

A) por causa do café?

B) por causa de sua filha?

C) por causa de sua esposa?

D) por causa da multa de trânsito?

E) por sua causa?

A resposta correta é a E.

Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim. O café cai na sua camisa. Sua filha começa a chorar. Então, você diz a ela, gentilmente: "está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado". Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui, dando adeus com a mão..

Notou a diferença?

Duas situações iguais, que terminam muito diferente.

Por quê?

Porque os outros 90% são determinados por sua reação. Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90x 10. Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos te afetem. Reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado.

Como reagir a alguém que te atrapalha no trânsito? Você fica transtornado?Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe?

O que acontece se você perder o emprego? Por quê perder o sono e ficar tão chateado? Isto não funcionará. Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho. Seu vôo está atrasado, vai atrapalhar a sua programação do dia.

Por quê manifestar frustração com o funcionário do aeroporto?

Ele não pode fazer nada. Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros. Estressar-se só piora as coisas. Agora que você já conhece o Princípio 90 x 10, utilize-o. Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo. Milhares de pessoas estão sofrendo de um stress que não vale a pena,sofrimentos, problemas e dores de cabeça. Todos devemos conhecer e praticar o Princípio 90 x 10.

"Pode mudar a sua vida!"

(Stephen Covey)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Índio sabido

Estava o Índio indolentemente sentado a beira do rio, pescando, quando chegou o homem branco. Foi chegando de mansinho, parou a certa distância e se pôs a observar.
Viu o Índio pôr isca no anzol calmamente, depois atirálo na água, olhar sonhadoramente para os círculos que se formavam e desapareciam na corrente e, fincar a vara na margem barrenta do rio, espreguiçarse, recostarse e esperar pacientemente.
Viu o ligeiro movimento da linha, depois mais rápido, mais rápido até atrair a atenção do Índio.
Viu o Índio curvarse para a vara, segurála, observar o vaivém da linha cada vez mais rápido, cada vez mais forte, e de repente, num pânico movimento brusco, felino, viril, sacar das águas um belo peixe de uns dois quilos. E quando viu o Índio comer o peixe, jogar fora a vara para o lado e espicharse na relva, acercou-se:
- Como? Não vai pescar mais?
- Não.
- Por quê?
- Já comi. Agora, descansar.
- Mas você pescou um peixe e tanto num instante ...
- Pesquei.
- Podia pescar outros ...
- Pra quê?
- Podia salgar e guardar para depois ..
- Depois eu pesco.
- Mas podia pescar muito mais ...
- Pra quê?
- Podia salgar e vender os peixes ...
- E o que eu ia fazer com o dinheiro ?
- Comprar mais varas, mais anzóis e pagar uns garotinhos pra pescar.
- Pra quê?
- Poderia pescar muito mais peixes ...
- E que ia fazer com tanto peixe?
- Vender, claro. Ganharia muito dinheiro.
- Pra quê?
- Comprar barcos, molinetes, e pescar lá no meio do rio.
- Pescaria peixes muito maiores, e venderia, e ganharia mais dinheiro, e compraria
mais barcos, redes, arpoes e contrataria mais pescadores e...
- Pra quê?
- Poderia até pescar no mar e pescar muito mais peixes, e camarões, e baleias, e...
- Pra quê?
- Ganharia muito dinheiro. Montaria um frigorífico, uma indústria, ficaria riquíssimo...
- E...
- E então poderia pôr todo mundo trabalhando para você e ficar deitado o resto da vida, descansando, gozando a vida, apreciando a natureza ...
- Bom... isto já estou fazendo agora.
E virouse para o lado e dormiu ...
(Autor desconhecido)

Sucesso e Fracasso

As escolhas que fazemos,ao longo de nossa vida são determinantes para alavancar nosso sucesso, ou podem nos levar ao fracasso.
Sucesso. O que é o Sucesso ? Como ele é ?
Com certeza é o grande sonho da maioria das pessoas. Mas, infelizmente, o maior problema não é alcançá-lo e, sim, compreender o que é que ele realmente significa. A maioria das pessoas tem uma vaga ídéia do que significa ser uma pessoa bem sucedida, características bem determinada : a riqueza de Bill Gates, o físico de Arnold Schwarzenegger, a inteligência de Albert Einstein, a habilidade de Pelé, a imaginação de Walt Disney, e ainda, a perseverança de Thomas Edson. Pois é muita gente acha que o Sucesso é ser parecido com outras pessoas, porém, uma pessoa não é igual a outra, nem muito menos precisamos ser famosos para sermos pessoas de sucesso.
O sucesso é uma jornada, cujas etapa são conquistadas de acordo com as escolhas de cada um. Mais do que isso, sucesso é conhecer o propósito de nossa vida, crescer para alcançar o nosso potencial máximo e lançar sementes que beneficiem outros. A diferença de uma pessoa de sucesso e uma pessoa fracassada está ligada inteiramente a sua ATITUDE. O sucesso requer mais o que uma tentativa, raramente as pessoas conseguem acertar da primeira vez, temos milhares de motivos para desistir. Às vezes, eles são até comprensíveis, na medida em que as desculpas ocupam o lugar da perseverança, passamos a vida de forma superficial e sem nunca experimentar o sabor delicioso do sucesso.
Os maiores vencedores de todos os tempos não são os mais capacitados, mas sim, aqueles que lutam bravamente e perseveram até chegar ao Sucesso. Na relação com o Sucesso, existem alguns tipos diferentes de pessoas, aquelas que não fazem o que se espera delas; e pessoas que só fazem aquilo que se espera delas. Hoje, as empresas, a comunidade, a família, o nosso País tem buscado à laço um terceiro tipo de pessoa, que são aquelas que fazem muito além daquilo que se espera delas. Uma parábola exemplifica bem a relação desse tipo especial de pessoa com o Sucesso...
Certa vez um homem foi contratado para pintar um barco de um riquíssimo industrial. Trouxe tinta e pincéis, e começou a pintálo de um vermelho bem brilhante, como o cliente pediu. Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava vazando pelo fundo do barco, que possuia um vazamento, decidiu então consertá-lo. Quando terminou o serviço, recebeu o dinheiro e se foi.
No dia seguinte, o proprietário do barco tornou a procurar o pintor e lhe deu mais uma bela importância. O pintor ficou surpreso e disse :
- O senhor já me pagou pelo serviço !
- Mas isso não é pela pintura, é por ter consertado o vazamento do barco ! retrucou o outro.
Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar. Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante argumentou o pintor. Então, o dono do barco explicou :
- Meu caro amigo você não compreendeu. Deixeme contar o que aconteceu.
Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.
Quando a tinta secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.
Eu não estava em casa.
Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei que o barco tinha um furo. Imagine meu alívio e alegria quano os vi retornando sãos e salvos.
Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado !
- percebe, agora, o que fez ? Salvou a vida de meus filhos ! Não tem dinheiro que pague a sua boa ação.
Veja ! Não importa para quem, quando e de que maneira, sempre que for possível, sempre que depender.
(Autor desconhecido)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Depois de algum tempo

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vôo.

Depois de um tempo, você aprende que até o sol queima se você ficar exposto por muito tempo.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar...

Que realmente é forte e que realmente tem valor..."

(William Shakespeare)

Par Perfeito

Era uma vez um anjinho muito distraído chamado AMOREL, que recebeu uma incumbência de Deus:
- AMOREL, acabo de inventar os humanos. Eles estão classificados como homem e mulher, cada um tem seu par e já estão todos alinhados de par em par. Pegue esta bandeja de humanos e leve para que eles habitem a Terra.

AMOREL ficou contente pois, há muito tempo, o Senhor não o chamava para tão nobre trabalho. O anjinho pegou a bandeja e ao virar uma esquina lá no céu, trombou com uma anjinha chamada AMANDA.

A bandeja voou longe, e todos os casais de humanos se misturaram.

AMOREL e AMANDA ficaram desesperados e foram contar para Deus o ocorrido e o Senhor falou:

- Vocês derrubaram, vocês juntarão! Porém, parece que Deus se esqueceu que os anjinhos eram distraídos. E é por isso que a cada dia os casais se juntam e se separam. Os dois anjinhos, trabalham incessantemente para que os casais originais se encontrem.

O trabalho é muito difícil, tanto é, que por muitas vezes eles juntam casais errados, pois os humanos espalhados ficam inquietos e cobram o serviço dos anjinhos, o tempo todo.

Quando os humanos se mostram muito desesperados, os anjinhos unem dois desesperados, mas logo depois percebem o engano e os separaram, e por muitas vezes, esta separação é brusca, pois não se tem tempo a perder. Recebi um bilhete dos dois anjinhos e vou mandar pra você agora. "Se você é um humano, queremos pedir desculpas pela nossa distração, pois errar não é só humano! Estamos trabalhando com empenho, porém, sempre contando com a ajuda de vocês. Não se desesperem mas também, não se isolem. Tentem se mostrar realmente, quem é cada um de vocês, pois a medida que cada um mostrar o que é de verdade, vai tornar o nosso trabalho mais fácil. Aproveitamos a oportunidade, para nos desculpar pelas separações abruptas, sabemos que elas geram muito transtorno, mas se nós o separamos de alguém, é por que em algum canto vimos alguém bem mais parecido e por isso precisamos isolá-los para facilitar o encontro."

(Autor desconhecido)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O Alce e os Lobos

A água do lago estava tão limpa que parecia um espelho. Todos os animais que foram beber água viram suas imagens refletidas no lago.

O urso e seu filhote pararam admirados e foram embora.

O alce continuou admirando a sua imagem:

- Mas que bela cabeça eu tenho.

De repente, observando as próprias pernas, ficou desapontado e disse:

Nunca tinha reparado, nas minhas pernas. Como são feias! Elas estragam toda a minha beleza!

Enquanto examinava sua imagem refletida no lago, o alce não percebera a aproximação de um bando de lobos que afugentara todos os seus companheiros.

Quando finalmente se deu conta do perigo, o alce correu assustado para o mato. Mas, enquanto corria, seus chifres se embaraçavam nos galhos, deixando-o quase ao alcance dos lobos.

Por fim o alce conseguiu escapar dos perseguidores, graças às suas pernas, finas e ligeiras.

Ao perceber que já estava a salvo, o alce exclamou aliviado:

- Que susto! Os meus chifres são lindos, mas quase me fizeram morrer!

Ah, se não fossem as minhas pernas!

"Não devemos valorizar só o que é bonito, sem valorizar o que é útil."

(La Fontaine)

A raposa e as uvas

Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, em cima de sua cabeça.

A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las.

Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:

- Estão verdes . . .

É fácil desdenhar daquilo que não se alcança.

(La Fontaine)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sobre dinheiro...

Com dinheiro você pode comprar uma casa, mas não um lar.
Com dinheiro você pode comprar um relógio, mas não tempo.
Com dinheiro você pode comprar uma cama, mas não o sono.
Com dinheiro você pode comprar um livro, mas não conhecimento.
Com dinheiro você pode ir ao médico, mas não comprar saúde.
Com dinheiro você pode comprar uma posição, mas não o respeito.
Com dinheiro você pode comprar sangue, mas não a vida.
Com dinheiro você pode comprar sexo, mas não amor.

(Provérbio Chinês)

Envelheço

Envelheço quando me fecho para as novas idéias e me torno radical.
Envelheço quando o novo me assusta. E minha mente insiste em não aceitar.

Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.

Envelheço quando meu pensamento abandona sua casa. E retorna sem nada a acrescentar. Envelheço quando muito me preocupo e depois me culpo porque não tinha tantos motivos para me preocupar.

Envelheço quando penso demasiadamente em mim mesmo e conseqüentemente me esqueço dos outros.

Envelheço quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar.

Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?

Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma que se põe a lamentar.
Envelheço, enfim, quando paro de lutar!
(Autor Desconhecido)

Pedido de Amor

Havia uma linda princesa chamada Noa. Todos os dias, quando o sol estava para se pôr, ela cantava em gratidão por mais um dia. E todo o reino silenciava para ouvir sua linda canção. Todos sentiam uma grande paz. As crianças amavam a voz de Noa. Sua voz era um símbolo de amor dentro do reino. Um dia, a voz de Noa silenciou. Noa não conseguia falar e nem cantar, e ninguém sabia o porquê. O rei, muito preocupado, pediu ajuda a todos os sábios do reino na tentativa de recuperar a voz da filha. Alguns traziam receitas caseiras, ervas consideradas milagrosas, outros a benziam. Mas nada surtia efeito e, assim, o reino caiu em profunda tristeza. As tardes já não eram tão especiais sem o canto de Noa. E o tempo foi passando... Noa não era mais vista ao entardecer, e o rei estava em prantos pela dor de sua filha. Mas, numa noite fria, o rei ouviu batidas na porta do castelo. Ele próprio decidiu abri-la, quando viu um pobre mendigo a pedir por comida: - Senhor dá-me de comer, tenho muita fome. O rei, vendo o pobre homem, ordenou que dessem de comer ao mendigo. E então o mendigo disse ao rei: - És um homem tão bondoso! Deste-me de comer quando eu mais precisava. Como posso retribuir tamanha generosidade? - Não há nada que possas fazer. O meu maior desejo, ninguém pode realizar. Vá com Deus. E assim, o mendigo saiu do castelo muito agradecido. No dia seguinte o rei ouviu Noa chamá-lo. Subiu às pressas a escadaria do castelo e não acreditou ao ver que ela havia recuperado a voz. E o reino inteiro festejou pelo milagre ocorrido com Noa. Poderiam ouvir sua voz ao entardecer e os dias seriam felizes novamente. E o rei, em sua tamanha alegria, começou a questionar quem teria feito tal milagre. Foi quando lembrou-se do mendigo que esteve em seu castelo na noite anterior. Ele tinha um olhar diferente quando falou em retribuir ao rei pela comida dada. - Sim, procurem aquele homem, porque se foi ele quem fez tal milagre, devo agradecer-lhe. E então, saíram em busca do mendigo e o encontraram na floresta. - És o mendigo que o rei procura? E o mendigo falou: - Como está o rei? - Então és tu quem realizou o milagre? Como conseguiste? - Nada fiz senhor. Apenas pedi a Deus, com amor, que desse ao rei o que faltava-lhe. E quando pedimos com amor, Deus nos atende, pois sendo Ele o Amor, como poderia contrariar o Seu próprio pedido?
(Autor Desconhecido)

O Círculo da Tolerância

Um famoso senhor com poder de decisão, gritou com um diretor da sua empresa, porque estava com ódio naquele momento.

O diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de que estava gastando demais, porque havia um bom e farto almoço à mesa.

Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato.

A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara.

O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão.

Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.

O farmacêutico, chegando à casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava do seu agrado.

Sua mãe, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou-lhe seus cabelos e beijou-o na testa, dizendo-lhe:

-"Filho querido, prometo-lhe que amanhã farei os seus doces favoritos.

Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono.
Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse em paz. Amanhã você vai sentir-se melhor."

E abençoou-o, retirando-se e deixando-o sozinho com os seus pensamentos. Naquele momento, rompeu-se o círculo do ódio, porque esbarrou-se com a tolerância a doçura, o perdão e o amor.
Faça você o mesmo.

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A bomba d'agua

Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede.Eis que ele chegou a uma cabana velha, desmoronando, sem janelas, sem teto. Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma velha bomba de água, bem enferrujada.Ele se arrastou até a bomba, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado, para trás. E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia: "Meu Amigo, você precisa primeiro preparar a bomba derramando sobre ela toda água desta garrafa.Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir, para o próximo viajante." O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água.A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu num dilema.Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, e ela não funcionasse morreria de sede.Que fazer Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba e pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu!E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água, depois, um pequeno fluxo e finalmente, a água jorrou com abundância ! Para alívio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina.Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante. Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante.Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota:
"Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.

(Autor Desconhecido)

Crise & oportunidade

Um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio e, por deficiência de visão, não podia ler jornais. Em compensação, vendia bons cachorros-quentes.
Colocou um cartaz na beira da estrada, anunciando a mercadoria, e ficou por ali gritando quando alguém passava: "Olha o cachorro-quente especial!!!"
E as pessoas compravam. Com isso, aumentou os pedidos de pão e salsicha, e acabou construindo uma mercearia. Então, ao telefonar para o filho que morava em outra cidade e contar as novidades, o filho disse:
- "Pai, o senhor não tem ouvido rádio? Não tem lido jornais? Há uma crise muito séria e a situação internacional é perigosíssima!"
Diante disso, o pai pensou:
- "Meu filho estuda na universidade! Ouve rádio e lê jornais... portanto, deve saber o que está dizendo!"
Então, reduziu os pedidos de pão e salsichas, tirou o cartaz da beira da estrada, e não ficou por ali apregoando os seus cachorros-quentes. As vendas caíram do dia para a noite e ele disse ao filho:
- "Você tinha razão, meu filho, a crise é muito séria!"
(Autor desconhecido)

domingo, 21 de setembro de 2008

Oito Presentes

O PRESENTE ESCUTAR... Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar.
O PRESENTE AFEIÇÃO... Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem por família e amigos.

O PRESENTE SORRISO.... Junte alguns desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você."

O PRESENTE BILHETINHO... Pode ser um simples bilhete de "Muito obrigado por sua ajuda" ou um soneto completo. Um breve bilhete escrito à mão pode ser lembrado pelo resto da vida, e pode mesmo mudar uma vida.

O PRESENTE ELOGIO... Um simples e sincero, "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa" faz o dia de alguém.

O PRESENTE FAVOR... Todo dia, faça algo amável.

O PRESENTE SOLIDÃO... Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível à esses momentos e dê o presente da solidão ao outro.

O PRESENTE DISPOSIÇÃO... A maneira mais fácil de sentir-se bem é colocar-se à disposição de alguém, e isso não é difícil de ser feito.

(Autor Desconhecido)

Deixe a Raiva Secar

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Julia sua amiguinha, veio bem cedo convida-la para brincar.
Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manha. Julia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial. Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Esta vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Julia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:
- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois e, minha filha! Com a raiva e a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Julia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atras da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa. Não tem problema, disse Mariana, minha raiva ja secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar historia do vestido novo que havia sujado de barro.
(Autor Desconhecido)

sábado, 20 de setembro de 2008

A aranha

Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira :
- "Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem !!!
"Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha. O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado:
- "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha."
- "Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar...
Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se encontrava esperando apenas a morte.Quando passaram em frente da trilha o homem escutou :
- "Vamos, entremos nesta trilha!"
- "Não, não está vendo que tem até teia de aranha!? Nada entrou por aqui.
Continuemos procurando nas próximas trilhas".
(Autor Desconhecido)

Ética

Certo dia, a Ética desceu do Olimpo sob a forma de uma linda mulher e dirigiu-se a um reino poderoso. Todos, ao vê-la a distância, ficavam maravilhados, mas à medida que se aproximava, fechavam-lhe as portas.
A Ética tentava comunicar-se, mas em vão: ninguém queria defrontar-se com ela. Bastava sua visão longínqua.
Finalmente, acabrunhada, ao retirar-se, encontrou a Verdade, que se espantou com a sua profunda tristeza:
- Que foi, minha irmã? O que tanto a magoou?
- Cheguei em missão de paz, mas ninguém quis receber-me – disse a Ética, não entendendo as razões porque foi rejeitada.
- Olhe-me de frente! – disse-lhe a Verdade. – Ninguém, nem mesmo você, minha cara Ética, foi capaz de perceber: nós somos espelhos. As pessoas têm medo de se verem refletidas em nós.
(Visão e parábolas, Francisco Gomes de Matos - Editora Campus)

Meu irmão

Nunca pensei que fosse sentir falta do modo desafinado de cantar do meu irmão ou da música que ele ouvia no volume alto sempre que estava em casa. Mas, desde que ele foi para outro estado. A saudade bate forte. Tivemos a infância bem próximos um do outro, apesar da diferença de idade.
Meu irmão é um cara fora do comum, ultra comunicativo, agitado e muito inteligente. Inteligência perceptiva por muitos que tiveram contato com ele e da qual tenho grande admiração. O que me faz sentir tanto orgulho é o jeito como ele lida com as coisas, como trata os amigos e a família, como se importa com as pessoas. É assim que fomos criados.
Ele desde pequenino teve a sua primeira e duradoura paixão que foi o mundo da tecnologia. Sentimento bonito o qual alimentou e estudou anos e anos de maneira a conviver em sitonia com o que gostava. No início era visto por muitos como um menino sonhador e que seus sonhos não seriam possíveis de realizar. Ele acreditava fielmente no seu talento, a ponto de não deixar que os obstáculos o impedissem de lutar pelo que queria... Um dia li em um artigo o seguinte trecho" quando o ser humano tem um objetivo (foco) o universo faz a sua parte conspirando para que tudo ocorra como planejado". E foi assim que aconteceu, não levou muito tempo para que outros compartilhassem daquele sonho e transformasse este em realidade. Meus pais sempre apoiaram meu irmão e o encorajaram a fazer o que achasse necessário para ele ser feliz e ter sucesso.
Não demorou muito para que seu talento fosse revelado pelos investidores que além de comprar a idéia, concretizou sonhos, transformando o castelo de esperança na realidade solidificada através de sonos perdidos e de muita dedicação.
Era sua chance para brilhar, e ele brilhou. Enfretou grandes desafios e superou as adversidades. Realizou tarefas grandes e pequenas com seriedade. Ele se dedicou totalmente ao trabalho. Liderou grandes equipes , contou a todo mundo sobre seu sonho e nunca hesitou em dizer-lhes o que estava buscando.
Hoje todos estamos extremamente felizes por ele. Aprendi uma lição importante - uma lição que ninguém poderia ter me ensinado com palavras, uma lição que eu só poderia aprender vendo com meus próprios olhos. Se eu der duro pelo que quero, se persistir mesmo depois de ser rejeitado, meus sonhos também podem se realizar. Este é um presente que eu ainda guardo no coração.
Meu irmão e eu seremos sempre amigos e me dando conta da sorte que é ser seu irmão.
Hoje sei como é importante ter um ótimo professor.
Te amo Broduex!
(Gunther dos Santos)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O Sol e o vento

O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte e o vento disse:
- Provarei que sou o mais forte.Vê aquele velho que vem lá embaixo com um capote?Aposto como posso fazer com que ele tire o capote mais depressa do que você.
O sol recolheu-se atrás de uma nuvem e o vento soprou até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais o velho segurava o capote junto a si.Finalmente o vento acalmou-se e desistiu de soprar.
Então o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para o velho.Imediatamente ele esfregou o rosto e tirou o capote.
O sol disse então ao vento que a gentileza e a amizade eram sempre mais fortes que a fúria e a força.
(Autor desconhecido)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A descoberta

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Poderá redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou um papel e escreveu:
"Vende-se uma encantadora propriedade, onde os pássaros cantam ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e mareantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda."
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos atrás da miragem de falsos tesouros...Valorize o que você tem, as pessoas, os momentos...
(Autor desconhecido)

Lenço Amarelo

Era uma vez um jovem que se encontrava em um trem e mostrava-se muito ansioso, nervoso e caminhava de um lado para o outro.
Então um senhor que já a algum tempo o observava disse-lhe:
- Rapaz, por que estás tão inquieto?
O rapaz respondeu:
- Não adianta contar-lhe pois não pode me ajudar. E continuou ansioso, andando de um lado para o outro.
O senhor, mais uma vez tentou conversar com ele dizendo:
- Meu rapaz, conte-me o que está te angustiando tanto. Talvez eu possa te ajudar.
Então o jovem falou:
- Há muito tempo atrás deixei meu pai, minha casa e fui morar longe. Tentar uma vida independente, mas, agora resolvi voltar e então escrevi, pedindo para meu pai receber-me de volta e avisei-lhe que estaria nesse trem. Se ele concordasse com minha volta, pedi que amarrasse um lenço amarelo em um galho bem alto da árvore que fica na frente da casa. Agora, o que está me angustiando é que estou chegando e tenho receio de que não tenha nenhum lenço, então saberei que ele não me perdoou e assim, seguirei em viagem.
O senhor, então lhe falou:
- Fique tranqüilo que eu ficarei na janela e olharei para você.
Quando se aproximou do lugar onde o rapaz morava, o senhor colocou-se na janela.
Passando o trem, o rapaz perguntou:
- E então? Vê um lenço amarelo na árvore?
O homem respondeu:
- Não. Eu não vejo um lenço amarelo... Mas, muitos lenços amarelos... Um em cada galho da árvore!!!
(Texto de Moacir Simões)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O Quadro

Um homem havia pintado um lindo quadro. No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo. Compareceram as autoridades locais, fotógrafos, jornalistas, e muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista. Chegado o momento, o pano que encobria o quadro foi retirado. Houveram calorosos aplausos. Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa. O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia. Houveram discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte. Um observador curioso porém, achou uma falha no quadro: a porta não tinha fechadura. E foi perguntar ao artista :
- Sua porta não tem fechadura ! Como se fará para abri-la ?
- É assim mesmo, respondeu o pintor, esta é a porta do coração humano. Só se abre do lado de dentro.
(Autor desconhecido)

Pagando o preço devido

Nixivan havia reunido seus amigos para jantar e estava cozinhando um suculento pedaço de carne. De repente, percebeu que o sal havia terminado.
Nixivan chamou seu filho:
- Vá até a aldeia e compre sal. Mas pague um preço justo por ele: nem mais caro, nem mais barato.
O filho ficou surpreso:
- Compreendo que não deva pagar mais caro, pai. Mas, se puder barganhar um pouco, por que não economizar algum dinheiro?
- Numa cidade grande, isto é aconselhável. Mas, numa cidade pequena como a nossa, toda a aldeia perecerá.
Quando os convidados, que tinham assistido à conversa, quiseram saber por que não se devia comprar o sal mais barato, Nixivan respondeu:
- Quem vender o sal abaixo do preço, estará agindo porque precisa desesperadamente de dinheiro. Quem se aproveitar desta situação, estará mostrando desrespeito pelo suor e pela luta de um homem que trabalhou duro para produzir algo.
- Mas isso é muito pouco para que um aldeia seja destruída.
- Também no início do mundo, a injustiça era pequena. Mas cada um acrescentava alguma coisa a mais, sempre achando que aquele pouquinho não tinha muita importância, e vejam aonde terminamos chegando hoje.
(Paulo Coelho)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Ahmad Mussain e o imperador

O Imperador Mahmud El-Ghazna passeava um dia com o sábio Ahmad Mussain, que tinha reputação de ler pensamentos. O Imperador, há algum tempo, vinha tentando que o sábio fizesse diante dele uma demonstração de sua capacidade. Como Ahmad se recusava a fazer a sua vontade, Mahmud havia decidido recorrer a um ardil para que o sábio, sem o perceber, exercesse seus extraordinários dotes na sua presença. — Ahmad — chamou o Imperador. — Que desejas, Senhor? — Qual é o ofício do homem que está perto de nós? — É um carpinteiro. — Como se chama? — Ahmad, como eu. — Será que comeu alguma coisa doce recentemente? — Sim, comeu. Chamaram o homem e ele confirmou tudo o que o sábio havia dito. — Tu — disse o Imperador — te recusaste a fazer uma demonstração dos teus poderes na minha presença. Percebeste que te forcei, sem que o notasses, a demonstrar tua capacidade, e que o povo te transformaria num santo se eu contasse em público as revelações que me fizeste? Como é possível que continues ocultando a tua condição de sufi e pretendas passar por um homem qualquer? — Admito que posso ler pensamentos — concordou Ahmad — mas o povo não percebe quando faço isso. Minha dignidade e meu amor-próprio não me permitem exercer esse dom com propósitos frívolos. Por isso meu segredo continua ignorado. — Mas admites que agora mesmo acabas de usar teus poderes? — Não, absolutamente não. — Então como pudeste responder minhas perguntas acertadamente? — Facilmente, Senhor. Quando me chamaste, esse homem virou a cabeça, o que me indicou que seu nome era igual ao meu. Deduzi que era carpinteiro porque, neste bosque, só dirigia o olhar para árvores aproveitáveis. E sei que acabara de comer alguma coisa doce, porque vi que estava espantando as abelhas que procuravam pousar nos seus lábios. Lógica, meu Senhor. Nada de dons ocultos ou especiais.

(Autor desconhecido)

O cavalariço e o cavalo

Um zeloso Cavalariço (empregado de uma cocheira), costumava passar dias inteiros limpando e escovando um cavalo que estava sob seus cuidados, no entanto, ao mesmo tempo, roubava os grãos de aveia da alimentação do pobre animal e os vendia para obter lucro.
- Que pena, - disse o cavalo - se o senhor de fato desejasse me ver em boas condições, me acariciava menos e me alimentava mais.

(Autor Desconhecido)


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Lembranças

Um velho sábio chinês estava caminhando por um campo de neve, quando viu uma mulher chorando.Dirigiu-se a ela e perguntou:
- Porque choras?
- Porque me lembro do passado, da minha juventude, da beleza que via no espelho... Deus foi cruel comigo por me fazer lembrar. Ele sabia que, ao recordar a primavera da minha vida, eu sofreria e acabaria chorando.
O sábio, então, em silêncio ficou contemplando o campo de neve, com o olhar fixo em determinado ponto...A mulher, intrigada com aquela atitude, parou de chorar e perguntou:
- O que estás vendo aí?
- Eu vejo um campo florido, disse o sábio.
Deus foi generoso comigo por me fazer lembrar. Ele sabia que, no inverno, eu poderia sempre recordar a primavera e sorrir.
(Autor Desconhecido)

Quem não precisa?

Um dia eu estava na frente de casa secando meu carro. Eu tinha acabado de lavar o carro e esperava minha esposa para sair para o trabalho. Vi, descendo a rua, um homem que a sociedade consideraria um mendigo. Pela aparência dele, não tinha carro, nem casa, nem roupa limpa e nem dinheiro. Tem vez que você se sente generoso mas há outras vezes que você não quer nem ser incomodado. Este era um dia do "não quero ser incomodado". - Espero que não venha me pedir dinheiro. Pensei. Não veio. Passou e sentou-se em frente, no meio-fio do ponto de ônibus e não parecia ter dinheiro nem mesmo para andar de ônibus. Após alguns minutos falou: - É um carro muito bonito. Sua voz era áspera mas tinha um ar de dignidade em torno dele. Eu agradeci e continuei secando o carro. Ele ficou lá. Quieto, sentado enquanto eu trabalhava. O previsto pedido por dinheiro nunca veio. Enquanto o silêncio entre nós aumentava, uma voz interior me dizia:- Pergunte-lhe se precisa de alguma ajuda. Eu tinha certeza que responderia sim mas, atendendo à insistente voz interior... - Você precisa de ajuda? Perguntei. Ele respondeu com três simples palavras acompanhadas de um sorriso que me deram uma sacudida. - Quem não precisa? Eu precisava de ajuda. Talvez não para a passagem do ônibus ou um lugar para dormir, mas eu precisava de ajuda. Peguei minha carteira e lhe dei dinheiro, não somente o bastante para a passagem do ônibus mas também para conseguir uma refeição e um abrigo. Aquelas três palavras ainda soam verdadeiras. Não importa o quanto você tem, não importa o quanto você realizou, você também precisa de ajuda. Não importa o quão pouco você tem, não importa o quão cheio de problemas você esteja, até mesmo sem dinheiro ou um lugar para dormir, você pode dar ajuda. Mesmo que seja apenas um elogio, você pode dar. Você nunca sabe quando poderá ver alguém que parece ter tudo mas que, na verdade, está esperando de você algo que não tem. Talvez o homem fosse apenas um desconhecido desabrigado que vagueia pelas ruas. Talvez fosse mais do que isso. Talvez ele tenha sido enviado por uma força maior e sábia para ensinar à uma alma acomodada em si mesma. Talvez Deus tenha olhado pra baixo, chamado um anjo, vestido-lhe como um mendigo e, a seguir, disse:- Vá encontrar-se com aquele homem que limpa o carro, ele precisa de ajuda. "Quem não precisa?"
(Autor desconhecido)

domingo, 14 de setembro de 2008

Além das aparências

Antônio, um pai de família, um certo dia, quando voltava do trabalho dirigindo num trânsito bastante pesado, deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente vinha cortando todo o mundo e, quando se aproximou do carro de Antonio, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista.
Naquela hora, a vontade de Antônio foi de xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou :
- Coitado ! Se ele está tão nervoso e apressado assim...
Vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino.
Pensando assim, foi diminuindo a marcha e o deixou passar.
Chegando em casa, Antônio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital.
Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranqüilizou dizendo :
- Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho.
Ele já está fora de perigo.
Antonio, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradece-lo.
Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele senhor apressado para o qual ele havia dado passagem !
Procure ver as pessoas além das aparências.
Imagine que por trás de uma atitude, existe uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma.

(Autor desconhecido)

Milionário ou faxineiro da Microsoft?

"Um homem que estava desempregado entra num concurso para ser faxineiro da Microsoft. O gerente de recursos humanos o entrevista, faz um teste (pede para ele varrer o chão) e lhe diz: "o serviço é seu. Me dê o seu e-mail para que eu envie a ficha de inscrição, a data e a hora em que você deverá se apresentar para o serviço".
O homem, desesperado, responde que não tem computador, muito menos e-mail. O gerente de RH disse então que lamentava o ocorrido, mas que a ausência de e-mail significava que virtualmente o homem não existia, e que, como não existia, não poderia trabalhar.
O homem saiu desesperado, sem saber o que fazer e com somente 10 dólares no bolso. Decidiu então ir ao supermercado e comprar uma caixa com 10 quilos de tomates. Indo de porta em porta, resolveu vender os tomates a quilo e, em menos de duas horas, já tinha conseguido duplicar seu capital. Depois de repetir a operação mais três vezes, voltou para casa com 60 dólares.
E assim o tempo passa. O homem verifica que pode sobreviver dessa maneira, sai de casa cada dia mais cedo e chega do trabalho cada dia mais tarde. Pouco tempo depois compra uma kombi, depois a troca por um caminhão e chega a ter uma pequena frota de veículos para distribuição.
Cinco anos depois, o homem se torna dono de uma das maiores distribuidoras de alimentos dos Estados Unidos. Pensando no futuro da família, decide tirar um seguro de vida. Chama um corretor, acerta um plano justo e, quando a conversa acaba, o corretor lhe pede um endereço de e-mail para enviar a proposta.
O homem responde que não tem e-mail.
Curioso, o corretor lhe disse: "Você não tem e-mail e chegou a construir esse império. Imagine o que você seria se tivesse um e-mail!".
E o homem responde:
"Seria faxineiro da Microsoft!"
(Autor desconhecido)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Os pregos do mau-caráter

Esta é a história de um jovem que tinha um caráter muito mal. Seu pai lhe deu um pacote de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência, deveria pregar um prego atrás da porta. Rapidamente a porta ficava repleta de pregos. Porém, à medida que ia aprendendo a controlar o seu gênio, colocava cada vez menos pregos atrás da porta. Descobriu que podia controlar o seu gênio, pois a ação de pregar o fazia refletir sobre sua má atitude.
Chegou finalmente o dia em que pôde controlar seu caráter e já não tinha motivo para pregar. Depois de informar ao seu pai, ele sugeriu que retirasse um prego a cada dia que conseguisse controlar seu caráter. Os dias passaram e o jovem pôde finalmente anunciar ao seu pai que não havia mais pregos que retirar da porta. Seu pai lhe disse:
"Você trabalhou duro meu filho, mas olha todos estes furos na porta. Nunca mais será a mesma. Cada vez que você perde a paciência, deixa cicatrizes exatamente iguais às que você vê aqui. Você pode insultar uma pessoa e retirar o que disse, mas a ferida permanece e o mal se espalha. Uma ofensa verbal é tão prejudicial como uma ofensa física. Agora é preciso trabalhar muito mais para que a porta fique como nova. Você deve reparar cada furo e dificilmente conseguirá que fique como nova".
(Autor Desconhecido)

Exemplo sempre fala mais alto

As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da escada de pedra que levavam aos porões do velho convento.
Era naquele local que vivia um homem muito sábio. O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os olhos com a pouca luminosidade.
Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto. De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.
O discípulo se aproximou com respeito e perguntou, ansioso pela resposta:
- Mestre, qual o sentido da vida?
O idoso monge permaneceu em silêncio. Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede. Depois apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio de poeira e teias de aranha.
Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros. Conseguiu alcançar a vidraça, começou a esfregá-la com força, retirando a sujeira que impedia a transparência.
O sol inundou o aposento e iluminou com sua luz estranhos objetos, instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.
Cheio de alegria, o jovem declarou:
- Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nosso aprendizado. Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja. Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez.
Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o que aprendera.
O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara. Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou: - Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga. Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu.
(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Para que Gritar?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos :
"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?" "Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?", questionou novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar :
"Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu :
"Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?"
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?
Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo :
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".
(Autor Desconhecido)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O Espelho

Era uma vez, um homem que só via e realçava o mal em tudo o que fazia.
Um dia ele morreu e "partiu dessa para uma melhor".
Só que do lado de lá havia um companheiro que não largava do seu pé, e o acompanhava o tempo todo.
Era um verdadeiro "mala": egoísta, pessimista, mal-humorado, critiqueiro, mal-agradecido, e que só sentia-se bem quando estava mal.
O homem, não o suportando mais, foi a um anjo e implorou:
"Por favor, livra-me da companhia daquele sujeito, eu já não agüento mais..."
O anjo, entre admirado e compadecido, respondeu:
"Mas não há nenhum companheiro. Aqui só existe um sistema de espelhismo, que faz com que cada um veja e conviva com o que formou de si mesmo. Depende somente de você libertar-se dele."
(Autor desconhecido)

O Auxílio Mútuo

Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual defendendo-se como podia dos golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno. Um deles olhou e clamou, irritado:
- Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente.
- Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade - argüiu o outro.
- Não posso - disse o companheiro, endurecido - sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perda de tempo.
E avançou para diante, em largas passadas. O viajante de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colocando-o paternalmente sobre o próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido. A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele, segurando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava.
Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera. Somente no dia seguinte, depois de minuciosa procura, foi encontrado o infeliz viajante, sem vida, à beira do caminho alagado. Seguindo à pressa e a sós, com a idéia egoísta de preservar-se, não resistiu à onda de frio e tombou encharcado, sem recursos para fazer face ao congelamento. Já o companheiro, recebendo em troca o calor da criança que sustentava junto ao próprio coração, superou os obstáculos da noite fria, guardando-se incólume de semelhante desastre.
Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo... Ajudando ao menino abandonado, ajudara a si mesmo. Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.
Um homem sozinho é simplesmente um adorno da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum.
(Autor desconhecido)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Auditório Vazio

Um palestrante entrou num auditório para proferir uma palestra e, com surpresa, deu com o auditório vazio. Só havia um homem sentado na primeira fila.
Desconcertado, o palestrante perguntou ao homem se devia ou não dar a palestra só para ele. O homem respondeu:
- Sou um homem simples, não entendo dessas coisas. Mas se eu entrasse num galinheiro e encontrasse apenas uma galinha para alimentar, eu alimentaria essa única galinha.
O palestrante entendeu a mensagem e deu a palestra inteira, conforme havia preparado.
Quando terminou, perguntou ao homem:
- Então, gostou da palestra?
O homem respondeu:
- Como eu lhe disse, sou um homem simples, não entendo dessascoisas... Mas se eu entrasse num galinheiro e só tivesse uma única galinha, eu não daria o saco de milho inteiro para ela.
Uma das tarefas mais importantes na nossa vida profissional é saber mudar os planos, quando a situação muda. O cliente sempre quer trabalhar com empresas que têm estratégia. Todos têm um plano, mas nem todos sabem o que fazer quando ele não dá certo.
(Autor Desconhecido)

Por que os camelos são assim?

Uma mãe e um bebê, camelos, estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
- Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?
- Claro! O que está incomodando o meu filhote?
- Por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar melhor pelo deserto melhor do que qualquer um! Disse a mãe, toda orgulhosa.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! -respondeu a mãe com orgulho nos olhos..
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto . Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???
Moral da história: "Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!" (onde você está agora?)
(Autor Desconhecido )

domingo, 7 de setembro de 2008

Como fazer para durar o amor...

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse:- Como se faz para manter um amor?A mãe olhou para a filha e respondeu:- Pega num pouco de areia e fecha a mão com força...A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão, com mais velocidade a areia se escapava. - Mamãe, mas assim a areia cai!!!- Eu sei, agora abre completamente a mão... A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão. - Assim também não consigo mantê-la na minha mão! A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:- Agora pega outra vez num pouco de areia e mantenha na mão semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade. A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento. É assim que se faz durar um amor... ,
(Autor desconhecido)

O segredo da felicidade

Há uma fábula maravilhosa sobre uma menina órfã que não tinha nem família nem ninguém para amá-la. Certo dia, sentindo-se excepcionalmente triste e sozinha, ela foi passear por um prado e viu uma pequena borboleta presa num arbusto de espinhos. Quanto mais a borboleta lutava para se libertar, mais os espinhos cortavam suas asas frágeis. A menina órfã libertou cuidadosamente a borboleta de sua prisão de espinhos. Em vez de voar para longe, a pequena borboleta transformou-se numa bonita fada. A menina esfregou os olhos, sem acreditar.
- Por sua maravilhosa gentileza – disse a boa fada à menina -, vou realizar qualquer desejo que você escolher.
A menina pensou um pouco e depois respondeu:
- Eu quero ser feliz!
A fada disse:
- Muito bem – e, inclinando-se na direção dela, sussurrou alguma coisa no seu ouvido. Em seguida, a fada desapareceu.
Enquanto a menina crescia, não havia ninguém na região tão feliz quanto ela. Todos lhe perguntavam o segredo da sua felicidade. Ela apenas sorria e respondia:
- O segredo da minha felicidade é que ouvi o que uma boa fada me disse quando eu era menina.
Quando estava bem velhinha, em seu leito de morte, todos os vizinhos se reuniram à sua volta, com medo de que o maravilhoso segredo morresse com ela.
- Conte, por favor – imploraram eles. – Conte o que a boa fada disse.
A adorável velhinha simplesmente sorriu e respondeu:
- Ela me disse que todo mundo, por mais seguro que pareça, quer seja velho ou novo, rico ou pobre, precisa de mim.
(Histórias para Aquecer o Coração dos Adolescentes, Jack Canfield, Mark Victor H. e Kimberly Kirberger, Editora Sextante)

Se tivéssemos andado mais depressa

Havia um rapaz que cuidava, com o pai, de um pequeno pedaço de terra. Várias vezes por ano, eles lotavam o velho carro de boi com legumes e dirigiam-se até a cidade mais próxima para vender sua produção. Com exceção do nome e dos cuidados dedicados ao pedaço de terra, pai e filho tinham poucas coisas em comum. O homem mais velho levava a vida de maneira pacata. O mais novo estava sempre com pressa... era "dinâmico".
Certa manhã ensolarada, eles se levantaram bem cedo, atrelaram o boi ao carro e iniciaram a longa viagem. O filho imaginou que, se eles andassem mais depressa, rodando o dia inteiro e a noite inteira, conseguiriam vender a mercadoria no início da manhã seguinte. Com essa idéia em mente, ele cutucava o boi com uma varinha, insistindo para que o animal andasse mais rápido.
- Vá com calma, filho - disse o pai -, para você ter vida mais longa.
- Se chegarmos ao mercado antes dos outros, vamos ter mais chances de conseguir preços melhores - argumentou o filho.
O pai não replicou. Cobriu os olhos com o chapéu e começou a cochilar. Ansioso e irritado, o rapaz voltou a cutucar o boi para que ele andasse mais rápido, mas seus passos continuavam no mesmo ritmo.
Depois de levarem quatro horas para percorrer um trecho de mais de seis quilômetros, eles chegaram diante de uma casinha. O pai despertou e disse:
- Aqui é a casa de seu tio. Vamos entrar para cumprimentá-lo.
- Mas já estamos uma hora atrasados - queixou-se o apressadinho.
- Alguns minutos a mais não vão fazer diferença. Meu irmão e eu moramos tão perto, mas só nos vemos raramente - disse o pai, com voz pausada.
Impaciente e zangado, o rapaz ouviu os dois homens conversarem e rirem por quase uma hora. No restante da viagem, o pai assumiu o comando do carro de boi. Quando eles chegaram a uma bifurcação na estrada, o pai conduziu o carro para a direita.
- O caminho da esquerda é mais curto - disse o filho.
- Eu sei - replicou o pai -, mas este é mais bonito.
- O senhor não se preocupa com o horário? - perguntou o jovem, com impaciência.
- Claro que me preocupo! É por isso que gosto de ver o que é bonito e de apreciar cada momento.
Ao longo do caminho sinuoso, havia lindas campinas, flores silvestres e um riacho de águas formando pequenas ondulações. O rapaz não viu nada disso por estar zangado, preocupado e fervendo de ansiedade. Não chegou sequer ver o lindo pôr-do-sol naquele dia.
No momento do crepúsculo, eles estavam passando por um imenso jardim colorido. Ao sentir o perfume das flores e ao ouvir o borbulho das águas do riacho, o pai parou o carro.
- Vamos dormir aqui - ele disse, com um suspiro.
- É a última vez que viajo com o senhor - vociferou o filho. - O senhor está mais interessado em ver o pôr-do-sol e em sentir o perfume das flores do que em ganhar dinheiro!
- Essa foi a coisa mais bonita que você disse nesse tempo todo - sorriu o pai.
Alguns minutos depois ele estava roncando - enquanto o filho olhava para as estrelas. A noite arrastou-se lentamente. E o rapaz não conseguiu descansar.
Antes do alvorecer, o jovem sacudiu o pai para despertá-lo. Atrelaram novamente o boi ao carro e prosseguiram a viagem. Depois de rodarem quase dois quilômetros, eles avistaram outro fazendeiro - um homem totalmente desconhecido - tentando tirar seu carro de boi de uma vala.
- Dê uma mãozinha a ele - cochichou o pai.
- Para perdermos mais tempo ainda? - explodiu o rapaz.
- Relaxe, filho... você também poderia ter caído em uma vala. Devemos ajudar quem precisa, não se esqueça disso.
O rapaz olhou para o outro lado, zangado.
Já eram quase 8 horas da manhã quando eles conseguiram tirar o carro de boi da vala. De repente, um grande clarão iluminou o céu, seguido de um ruído semelhante ao de um trovão. O céu estava escuro atrás das montanhas.
- Parece que está chovendo muito na cidade - disse o pai.
- Se tivéssemos andado mais depressa, já teríamos vendido toda a nossa mercadoria - resmungou o filho.
- Vá com calma... para ter vida mais longa, para apreciar a vida por mais tempo - aconselhou o bondoso pai.
A tarde já estava terminando quando eles chegaram ao topo da montanha, de onde se avistava a cidade. Eles pararam e ficam olhando para baixo durante um longo tempo. Nenhum dos dois proferiu uma só palavra. Finalmente, o jovem pousou a mão no ombro do pai e disse:
- Agora entendo o que o senhor queria dizer, pai.
Eles deram meia volta com o carro de boi e começaram a afastar-se lentamente do local onde antes existia a cidade de Hiroshima.
(Billy Rose Histórias para o Coração - Alice Gray - Editora United Press)

sábado, 6 de setembro de 2008

O Combustível da Autoconfiança

Desarrumada e mal vestida, a menina negra, magra pela fome e não pela anorexia, desceu o morro carioca para tentar a sorte no programa de calouros de Ary Barroso. Era o momento áureo do rádio que, dos anos de 1930 a 1950, revelou grandes nomes da MPB.
Na fila de inscrições estavam lindas jovens bem vestidas e a menina favelada olhava para elas sem qualquer medo. Tinha apenas treze anos e já era mãe. Seu bebê estava doente e ela precisava fazer algo para conseguir algum dinheiro. No corredor os calouros aguardavam o chamado e em seguida entravam trêmulos.
- Elza Gomes da Conceição, sua vez! Após ouvir seu nome, a menina cruzou a porta do estúdio. Cerca de mil pessoas a aguardavam. O programa era o maior sucesso na época e no palco estava o grande Ary Barroso, autor de “Aquarela do Brasil”, pois ele próprio acompanhava os calouros ao piano.
Ao ver a menina com no máximo 35 quilos, subindo ao palco completamente desengonçada, usando uma roupa emprestada e ajustada com alfinetes para conter as sobras de pano, duas marias-chiquinhas, a platéia explodiu na risada. O apresentador do programa arrumou os óculos e disse, friamente:
- Aproxime-se.
Ela ignorou as gargalhadas e foi até ele.
- O que você veio fazer aqui? – perguntou intrigado. - Ué, eu vim cantar. – disse ela com o ar mais inocente desse mundo. - Mas quem disse a você que você canta? - Eu! – falou com voz firme. - Diga-me uma coisa: de que planeta você veio? – questionou de forma ácida.
Ela respirou fundo e lhe respondeu:
- Eu vim do planeta-fome, seu Ary. Do mesmo planeta de onde o senhor veio.
Nesse momento o auditório se calou. Ali estava uma adolescente cheia de bravura, desafiando o grande ícone da música brasileira, lembrando que ele próprio também tivera um berço pobre e que havia passado por dificuldades acerbas como as que ela no momento passava.
Silencioso, Ary apontou para ela o microfone e deslizou seus dedos no teclado em seguida.
A menina então começou a cantar com a voz afinada e ao mesmo tempo arranhada, rouca, única, apresentando efeitos que ninguém jamais tinha ouvido.
No final, o mesmo público que riu tanto dela em sua chegada vibrou de emoção e encheu o estúdio de palmas. Ela as recebeu chorando, abraçada com Ary que, igualmente muito emocionado, disse:
- Senhoras e senhores, nesse exato momento acaba de nascer uma estrela.
Elza Soares, em seu livro “Cantando para não Enlouquecer”, narra sua história repleta de momentos de superação como esse. Podemos nos perguntar: o que faz alguém como ela chegar à vitória, vencendo obstáculos tidos com intransponíveis, atravessando oceanos de dificuldades?
O que move uma alma na direção da excelência em qualquer área, fazendo com que até mesmo os maiores problemas se transformem numa espécie de combustível para vôos mais altos?
O que produz essa certeza de que não há porque recuar e que vale seguir adiante?
Resposta: Auto-confiança.
Ter convicção do nosso próprio potencial e sentir que é possível fazer algo valioso, com aquilo que já guardamos em nosso interior, é uma espécie de elemento mágico que promove a química do sucesso.
Pessoas que não acreditam em si mesmas acabam não deixando aflorar o imenso poder que já possuem.
Mas aqueles que têm convicção das suas habilidades e talentos e que, por outro lado, também são capazes de reconhecer seus pontos fracos, se colocam no caminho do crescimento. Ter auto-conhecimento para perceber aquilo que podemos melhorar não significa sentir-se pequeno, fraco, mas representa poder de percepção para melhorar continuamente.
Portanto, se confiamos em nós mesmos podemos ver, com tranqüilidade, aquilo que nos falta, ao mesmo tempo em que notamos aquilo que já possuímos de bom.
Esse duplo foco nos desperta uma grande energia na busca dos nossos propósitos.
Como dizia Henry Ford: “Se você acredita que pode ou se você acredita que não pode, de qualquer jeito estará certo”.
Estou convicto de que a história de Elza Soares, essa fantástica cantora da nossa terra, pode ser inspiradora para você.
Ela nos lembra o quanto podemos fazer diferença no mundo quando, diante das dificuldades, respiramos fundo, acessamos recursos latentes e seguimos firmemente na direção dos nossos sonhos.
Vou dizer algo para você e espero que lembre sempre disso. Duas palavras bem simples mas que expõe a minha crença de que você tem grande força interior, bem como o meu desejo de que mostre ao mundo seu potencial.
As palavras são: Você pode!
(por Kau Mascarenhas)